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sábado, 1 de agosto de 2015

Adeus Madrid!





Olhe para trás e entenda de uma vez por todas que esses são seus pedaços no chão.

A borboleta que orquestra sua felicidade passou diante de seus olhos,  pousou em seu ombro enquanto tão pouco você ousou sonhar.

Segura o tempo com as duas mãos,  mas ele escapa entre os dedos como areia fina e seca da praia, retornando ao montante que não lhe pertence mais, misturando- se ao vento que com a brisa do mar, engana teus olhos secos e atentos sobre o amor que não vive.

Adeus Madrid!

Afirmou com determinação que teu amor era como o próprio oceano,  todavia venho e vejo uma poça d'agua  que ao extremo de seu desespero tenta em todas as vias não permitir que o sol, em sua glória,  venha seca- lá por sua vez.

Jamais poderia eu construir quando não adimites estar destruída. Resta o adeus que cala outra vez a esperança,convida no peito por um dia qualquer de uma estação em que alguém aguarda o meu encontro. 

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