A chuva redesenha e modela a areia segundo sua vontade, o
dia cinza presenteia a cidade de sol e não entrega sinais de partir.
Os sentidos agora podem matar e as escadas para o paraíso foram
recolhidas, as palavras sem filtro são lançadas aos miseráveis ouvidos do mundo
sem qualquer sofisticação.
Despertar outra manhã e confrontar a contagem progressiva
para morrer, transcender as infinitas dores espalhadas por todo o corpo, revezando
em um ritual a tortura orquestrada por um inimigo imaginário.
Baby, você quebrou meu coração e não tenho a coragem de
assumir, mesmo desorientado como um menino, certamente lhe odeio profundamente
por isso. Está em hora vomitar o meu terror após religiosa bondade e compreensão
por tanto tempo enquanto o peito explode nas próximas horas.
Coloque seus óculos escuros e assista estas chamas consumir
toda a cidade, aprecie o último drink antes que o gelo derreta no calor e não
diga o meu nome quando a luz apagar.
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