Algo esteve errado por tanto tempo, a mentira que Stella pensou
proteger- la, hoje aprisiona seu coração. Não coube na régua, o ideal foi
distantes como as pontas de seus dedos tentando alcançar as estrelas.
Daniel é o último da fila, aguarda sobre qualquer
circunstância, enquanto Stella escolhe outro sorriso para retribuir, aposta seu
coração em outro jogo certa que desta vez não existe outra alternativa se não a
vitória.
Daniel aconselha, protege e distribui uma doçura imensurável
e em meio a sua dor Stella o procura ao fim de outro erro.
Daniel não encaixa
embora a medida seja exata, ele não existe mesmo abraçando seus pecados
enquanto o restante a repudia diante de seu fracasso. A bondade deste homem lhe
faz nova outra vez e logo Stella retorna ao início de sua extensa fila, todos
esse olhos famintos voltam suas garras para a menina cujo o coração assemelha-
se ao de Deus.O rapaz permanece em fila, seja qual for o seu número ou o
temporal que castiga o ambiente.
Stella nunca compreende Daniel, ele sempre possuiu a certeza
sobre algo contido na moça que até o momento outro homem não soube desvendar.O
coração de Stella não mede justiça, em
suas fila existe as prioridades e o rapaz cada vez mais distante vive entre
suas escolhas e sua dor como o padre do fiel e seu pecado.
Daniel observa aqueles que abandonam a fila, entre os que
permanecem, um outro homem lhe joga uma piada, caçoa de sua condição, disserta
sobre sua tolice comparando ao mais
estúpido homem em solo terrestre, mas nada é absorvido ao coração.
Stella vive um diálogo com sua fita métrica, ela convence
seus olhos para outra hora congestionar o peito de uma nova dor, para que o
nobre rapaz venha iluminar tuas vestes e lhe redimir de seus fracassados
modelos de amor, condenar- se aos círculos medindo tudo com a sabedoria
irracional de um animal cujo o valor é retirado de um instinto. Ela vive a
certeza que sempre Daniel estará na fila, mas hoje ele não foi...