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terça-feira, 29 de abril de 2014

Andando na linha






As pessoas me olham com um sentimento nostálgico...

Existe uma pressão para que eu volte a ser o personagem egoísta, manipulador, dedicado ao mal, multiplicador do péssimo comportamento dentre tantas outras coisas.

Minha vida foi a mais rock'n roll possível, um ano viajando e conhecendo tantos lugares, fumando cigarros caros, muitas mulheres, amores, álcool, drogas, músicas, bandas até que... estava morrendo.

Se isso é viver, porque estava me matando? Não coloco a culpa em um cigarro só, ou em alguma droga não, a vida inteira é que não funcionava corretamente mesmo.

Não era a qualidade de vida ou o lugar em que estava, o que me matava antes era o meu vazio em não ver o porque de tudo isso.

Muitos aqui talvez não tenham ideia do que é ser vazio tendo tudo o que desejou ou achem careta toda essa mudança de foco.

Cara... beber cerveja no café da manhã todo dia parece ser legal, parece ser o mais próximo da palavra liberdade, porém, qual é a liberdade de um cara de vinte e poucos anos morto por overdose, ou qual é o valor de um alcoólatra na rua quando você olha pra ele?

Essa era cura da minha monotonia, cheia de efeitos colaterais, um deles... morte.

Isso era o Karasu, St. Fihh Valo, Fihh, Filipe. Vivendo em queda livre em um buraco escuro.
Hoje me encontro em terra firme, sorrindo sem efeito de nada.

Estou muito feliz, não lembrava de tal efeito revigorante.

Por fim, nada irá me fazer olha para traz e desejar a dor novamente!

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Bem que tentei falar de Amor




Comprei sua atenção á prazo, dividindo meus sentimentos em trezentas leves prestações.

Estava tudo escrito, aguardando alguém que por alguns minutos encontrasse em cada linha todos os seus defeitos.

Admito que tenha prazer em ser seu expectador, observando estes caras concordando com todos os seus exageros. A culpa não é destes garotos, o livro sobre “como conquistar uma mulher” sugeriu que é preciso deixa- la confortável em relação a sua imagem, porém os muros de regras não permite qualquer autonomia não contida no conjunto de páginas de capa mole por R$ 19,99 encontrado na estação do metro, o que torna o pobre aluno, um fantoche administrado por um autor sádico. Com o tempo, este  sentimento fictício é diluído e no fim os caras desaparecem.

Eu aqui falando sobre defeitos alheios, mesmo revestido de tamanha imperfeição, repleto de erros e finais hollywoodianos tristes. Este ano poderia passar no tapete vermelho e receber o Oscar ou contar minhas histórias de vida abordo de um ônibus para talvez receber uns poucos trocados

domingo, 27 de abril de 2014

Despedida





Autor: Renato Fenix.

Após viver uma vida infeliz, finalmente poderei descansar em paz. Paz essa que desejei mais que tudo, porém nunca obtive. Vivendo sempre angustiado e atormentado pelos erros que cometi, pelas vezes em que permiti que meus medos fossem mais fortes que eu e por toda a minha tristeza. E até o presente momento minha alma era tomada apenas por esses sentimentos.

terça-feira, 22 de abril de 2014

Alma Perdida


NOTA: antes de tudo, quero apresentar o novo colaborador do blog, Fenix e seu primeiro post logo em seguida, seja bem vindo ao Olocaos281:



Emocionalmente confuso, não sei mais quem eu sou, o que eu desejo ou porque estou vivo. 

Eu me pergunto por quanto tempo eu ainda suportarei continuar fingindo que está tudo bem, mesmo não estando. Sufocando o meu ódio, minha tristeza, minha dor e minha solidão. Vivendo com a angústia de procurar por algo que complete esse vazio dentro de mim, mais que eu ainda não descobri exatamente o que é... 

Às vezes tudo que eu queria era apenas gritar, mas quando tento nenhum som sair da minha boca, nem mesmo um sussurro. 


Sinto que o meu corpo está fraco e cansado, quando na verdade é minha alma que está ficando cada vez mais fraca e cansada. Em meio há alguns sorrisos forçados, eu sinto uma imensa e profunda tristeza. Enquanto sonho com o dia em que tudo isso acabe.

Escrito por: Fenix

Minhas flores, seu jardim.




Tenho preferência por você sem maquiagem, permitindo que o tom de sua pele brinque com seus cabelos ondulados e multicores.

Deixa esse seu perfume tomar de assalto esse meu coração, distrair meus sentidos na leveza de um sorriso teu.

Gosto de observar você na grama, sem drama.

Essas suas mãos orquestradas por seus pensamentos, criando arte, mãos que pintam seus olhos e a vida pelas manhãs.

Eu to fuçando seus segredos, desenhos ou sorrisos, procurando um espaço entre seus braços para, Deus sabe quando, tornar- me ao menos uma canção em seu caderno.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Queda Livre






Por tanto tempo.
Deixei de lado o amor.
Idolatria e afeto davam certo calor.
Pela estrada.
Eu me encontrava tão só.
E a cada ponto na parada tinha alguém pior.
No meu caminho? Pensei que sabia amar.
A minha vida egoísta não deixava lugar.
E chega a noite Já não se poder dormir;
Era um cigarro atrás do outro até o medo sumir.
Seguia em frente.
Eu não podia parar.
A minha imagem no espelho parecia brilhar.
Era vazio. Não tinha luz ao redor.

E a cada dia que passava ainda ficava pior.

Deus! Que pode me escutar!

Não tenho direção. Não consigo parar.

Deus! Em queda livre. Não posso voar!

Só o teu amor agora pode me salvar!

Certo dia.
Já consumido de dor.

Quando se vive no pecado o mundo perde a cor.

Eu entreguei.

A minha vida ao Senhor.

E o Deus do impossível a minha vida salvou.

E hoje eu sou! A prova do seu amor.

A cada dia que se passa não existe temor.

Tua vontade.

Agora é parte de mim.
É a verdade que liberta e sigo até o fim.


domingo, 20 de abril de 2014

É claro que na luz de uma bela manhã, eu irei te encontrar






Uma igreja ou casa?

Não foi meu foco descobrir para onde minha imaginação havia me conduzido.

Sei que aqueles eram seus olhos, nuca e boca, reconheceria teu sorriso até quando a visão se tornasse ausente.

Não existia dor que penetrasse seus pensamentos ou assinatura de juiz que decretasse a prisão de seus sonhos.

Falava sobre seus pensamentos e o amor de Deus, sem religiosidade e livre de toda ou qualquer vaidade, conduzida de uma forma espiritual o que seu coração desejava estabelecer como amor.

Eu apenas escutava com atenção, munido de uma paz longe de qualquer medida terrestre. Não recordei o quão doloroso foi o caminho até chegar aos seus braços, apenas agradeci em pensamento por ser capaz de possuir o imensurável poder de amar tudo que constituía aquela mulher.

Ao acordar, encontrei- me confuso no silencio do quarto de paredes brancas enquanto o peito dizia apenas para acreditar...

terça-feira, 15 de abril de 2014

Meu jeito de ser gente feliz




Fui viver o mundo e só voltei para te contar.

Troquei o diploma da universidade por uma dose de gim.

Dias em que amei e dias em que fui amado.

Brasília, Salvador ou Recife, todos somados em um grande punhado de terra chamado Brasil.

Minha terra, terra essa de Emanuela ou Amanda.

Conheci gente feliz e triste que abracei como um velho irmão que não encontrava há tanto tempo.

Fui história na tímida menina do campo ou abraço na tristeza do primo de sangue para que ao fim pudesse ser amado ao amanhecer nos braços da moça de cabelos dourados.

As portas sempre estiveram abertas, apenas fui corajoso em entrar por elas.

Fui feliz ao festejar com uma garrafa do mais sofisticado vinho, bons drink’s na praia ou na simplicidade de uma garrafa de vodka nacional em uma casa de barro com bons companheiros a festejar.

Muito aprendi com um velho senhor na praça da cidade ou com as crianças brincando na rua.

Gente que chegava trazendo alegria ou gente que partia deixando saudades.

Buscando ser a refinada magia em uma frase de minha própria autoria ou apenas dizendo duas palavras.

Pilotando a vida sem capacete, questionando ou questionado, vivendo contos que não escrevi.

Gente de muito longe ou perto, até mesmo de outro país, sempre embarcando no inusitado modo de ser gente feliz!

Natal ou Cuiabá, me perdendo no bairro 1° de Março para depois me encontrar nos delírios da rua Conto de Areia.

Sem aviso prévio ou nome na folha de pagamento.

Até onde o converse preto resistir em caminhar ou a ventania do litoral assim permitir.

Contemplando o sorriso da amada ou assistindo ela partir.

E se por um instante, em qualquer lugar desta terra você escutar o meu nome, jamais se espante com o sorriso que nascerá no rosto de quem por mim chama.

Esse é meu jeito de ser eterno irmão. Deixando sempre uma parte de mim em cada metro que pisei para depois não dizer que jamais fui gente feliz.

O homem de 2074.






Dr. Augusto voava em direção a sua amada Júlia no Brasil...

Augusto era um jovem e brilhante cientista brasileiro, seus feitos no país lhe renderam uma oportunidade para trabalhar nos Estados Unidos com o melhor da tecnologia existente no mundo.

No exterior conheceu a jovem e também brasileira Júlia com quem se casou pouco tempo depois. O amor de ambos era intenso, o que motivava o jovem Augusto e foi o alicerce para grandes avanços em seus experimentos.

Júlia permaneceu ao lado de Augusto por 2 anos e retornou ao seu país de origem com a promessa de que o doutor a reencontrasse logo em seguida. O tempo sempre será dono do mundo e a promessa de Augusto se estendeu por mais um tempo devido a sua liderança em muitas pesquisas realizadas no laboratório. 

Augusto se encontrava entre dois amores e Júlia, mesmo amando incondicionalmente o jovem doutor, não suportou a distância e os já concluídos 2 anos de desencontros, o que resultou na separação.Dr. Augusto desmoronava com as consequências de suas escolhas, mas mantêm- se firme em seu trabalho, o que lhe rendeu um Premio Nobel dias após sua separação.

Os anos caminharam arrastados para os amantes que não se amavam...

Certo dia, Augusto recebe uma ligação de uma amiga próxima de Júlia na qual informava que a sua ex- mulher possui um câncer em estágio avançado e que lhe restava pouco tempo de vida. Augusto desmoronou novamente aquela noite enquanto meditava sobre suas escolhas e o quanto elas pesavam por todos esses anos em seu coração. Ele decidiu retornar para seu país  durante a mesma noite.

Dr. Augusto havia chegado ao Brasil e estava procurando o quarto de Júlia já no hospital. No corredor próximo ao leito, um médico idoso saiu de um quarto com a cabeça baixa e quarto, Augusto percebeu que se tratava do leito de Júlia e questionou o senhor idoso de jaleco, porém o velho homem apenas disse não ser médico.

Júlia havia falecido, seu rosto, ainda jovem, esboçava uma paz distante de seu sofrimento com a doença. Augusto abraçava e chorava sobre o corpo ainda quente de sua amada e diante dela jurava que de alguma forma a encontraria.

Dr. Augusto retornou para o exterior e iniciou uma pesquisa ousada com uma equipe de cientistas. A meta do grupo era criar um mecanismo que lhe proporcionasse uma volta ao passado, uma máquina do tempo.
Augusto estudava todas as teorias, passava semanas sem dormir, lendo e rasgando afirmações e estudos dos maiores físicos.

O governo dos Estados Unidos estava ciente dos planos de Augusto, embora o jovem doutor possua uma brilhante capacidade, estava atingindo o extremo da loucura com recursos federais sem resultados possíveis de serem concluídos.

Em pouco tempo os recursos foram cortados aos poucos e as pesquisas avançando lentamente até que grande parte da equipe desistiu da experiência restando apenas um colaborador.

O mundo passava no lado de fora do laboratório, a luz do sol descaracterizava os algarismos do quadro negro e os olhos de Augusto assistia o movimento da natureza com alguém que jamais enxergou. A dança do vento sobre seu jaleco movimentava suas mãos que ao tocar o quadro, trouxe o resultado final para sua indagação e assim, divinamente escrita por uma força além de toda ou qualquer compreensão humana, Augusto definitivamente cria seu próprio Frankenstein, a máquina do tempo.

O governo observava os avanços do doutor a distância, Augusto executava seu projeto ciente que a qualquer momento algo externo poderia interferir o processo de aplicação e o tempo se tornou seu inimigo maior.

Setembro de 2074, 60 anos de pesquisas chegou ao seu resultado e hoje seria o dia D da história do homem que dedicou sua vida em uma pesquisa para reencontrar seu grande amor.

Os sistemas estavam alinhados e os núcleos carregados, Augusto checava cada relatório do computador para identificar possíveis erros, mas todos os equipamentos funcionavam com perfeição divina, o que por ocasião foi batizado como “ A Mão de Deus”.

Pouco antes de executar a máquina, o doutor foi até o quarto do alojamento e se olhou no espelho, admirava como o tempo modificou seu rosto que beirava os 84 anos, talvez Júlia jamais o reconhecesse neste estado, a hesitação tomou conta de seu coração, porém Augusto notou as fotos de casamento espalhadas em uma mala aberta e emocionado retoma as forças ao ver como os olhos de Júlia brilhavam sobre aquela ocasião.

Era chegada a hora e Augusto estava dentro da área de transportes munido de um antídoto com a cura total do câncer já descoberta em sua realidade e um cinto no qual faria a comunicação entre as dimensões, mas teria apenas  1 hora até que a máquina o trouxesse até a sua atual realidade dimensional. O único assistente acionaria a máquina para o ano de 2014, alguns minutos antes a morte de Júlia devido aos núcleos de energia não suportar além deste desempenho. Assim iniciaram o processo e Augusto partiu...
A fenda criada encaminhou Augusto ao nostálgico corredor, o doutor logo seguiu em direção ao quarto da amada e abriu a porta. Júlia estava sobre a cama, acordada e perplexa, olhava fixamente para o velho homem de jaleco como se fosse explicada toda a situação no ar. Júlia ergueu os braços e Augusto aos prantos seguiu para abraça- La.

- Eu sou o Augusto do futuro. Disse o velho doutor.

Júlia espantada ao reconhece- ló disse:

- Eu sabia que você viria, eu clamei a Deus por isso e ele me atendeu, porém não esperava que você chegasse do futuro.

Augusto sorriu com a afirmação da amada, mas a situação de sua doença recolheu o coração do doutor que logo buscou o antídoto no bolso enquanto explicava o feito, porém não o encontrou em nenhum lugar.
A moça assistia o desespero de Augusto em procurar o antídoto que tinha certeza de possuir e interrompeu sua busca ao chama- lo:

- Augusto, você já quebrou muitas regras do homem para estar aqui, você ultrapassou o limite entre sua própria existência.

O doutor não conteve a decepção, seu tempo estava se esgotando nesta realidade e ele não poderia fazer nada em relação a doença de sua amada Júlia.

- Júlia, por todos esses anos eu sempre te amei, trabalhei por 60 anos para possuir talvez 20 minutos para lhe dizer isso... Não consegui chegar a tempo nesta realidade...

Júlia colocou a mão sobre a boca do velho doutor e apenas pediu a ele que a abraçasse.

- Você chegou a tempo, está aqui agora, então me abrace.

Augusto abraçou o corpo debilitado da jovem.

Aos poucos, Júlia foi perdendo as forças e desfalecendo sobre a cama enquanto os aparelhos acusavam constantemente algo de errado. Augusto compreendendo a situação saiu da sala no meio de médicos que o empurravam para adentrar a mesma.

O Velho doutor Augusto fechou a porta e seguia no corredor quando o Augusto desta realidade o abordou questionando- o se o velho Augusto era o médico de Júlia e ele disse sem olhar nos olhos do homem:

- Não sou médico...

Após 15 minutos, o velho doutor Augusto retorna para sua realidade e observa sua criação e o que ela proporcionou ao cansado e velho homem que a criou. Junto ao seu assistente, Augusto  conversa sobre o ocorrido na outra dimensão e o futuro da invenção, porém o aparelho começou a sinalizar um sobre aquecimento nos núcleo de energia que entraram em estado crítico após o retorno a realidade. Augusto tentou desativar as células responsáveis por armazenar a energia do aparelho, mas não houve êxito e o doutor e seu assistente foi obrigado a abandonar o local por segurança.

A máquina do tempo explodiu e levou todo o edifício localizado em uma área isolada do centro urbano...
O governo dos Estados Unidos enviou equipes para avaliar as causas do acidente e se existia vítimas no acontecido, porém não sobrou muito do local após o incêndio que decorreu depois da explosão. O doutor Augusto e seu assistente não foram encontrados e depois de 5 dias foram dados como vítimas da ocorrência e simbolicamente enterrados com honras.









- A





domingo, 13 de abril de 2014

Confessionário



Padre... Eu pequei...

Não fui um bom menino, não casei ou ao menos tenho filhos.

Cedo, perdi meus pais e no crime encontrei o conforto de um bom apartamento.

Matei muitos, alguns mereciam de fato a bala em seu peito, outros eram apenas pobres homens buscando o melhor futuro para os seus filhos.

Invadi casas e apartamentos apenas para cumprir as vontades de gente poderosa e podre.

Senti prazer com mulheres que eram vítimas de uma sociedade e em troca não lembrei ao menos o nome de uma alguma.

Não possuo parentes ou amigos, mesmo rodeado de sorrisos e glamour dentro da alta cúpula do país.

Não comi peixe na semana santa ou arrumei a cama antes de sair de casa.

Rastejo meus 45 anos de idade e hoje busco minha redenção antes de meu último trabalho.

O padre escutava com religiosa ponderação, porém não resistiu ao questionar sobre quem seria a próxima e última vítima. Logo o homem responde:


Padre... O senhor será o último...

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Sonho Só.



Recordo- me de um banco de concreto e o quanto chorei assentado sobre ele...

Meus olhos vermelhos devido à super irrigação somada à uma noite em claro trouxe um sentimento desesperador de derrota.

Foi impossível ensaiar um sorriso bonito ao chegar a casa. Os animais domésticos respeitaram minha dor distraída em cigarros e álcool.

Deitei- me sobre a rede estendida em um corredor estreito da casa, observei o fantástico céu azul que Deus, em sua glória, me ofereceu aquela manhã enquanto minha razão havia desertado.

O sonho, hoje está só...

Com as horas escapando por meus dedos, a dor padronizou minha angústia e roteirizou as distorcidas imagens de todos os fatos ainda recentes até o exato momento em que fui atingido por fogo amigo.

O quintal se encontrava em um estado de silêncio profundo no início da tarde, o céu possuía algumas poucas nuvens com formas que a retina foi incapaz de solidificar em objetos terrestres.

O coração embalou ao som de uma melodia qualquer despeça no vento até que a paz preenchesse meu coração. O som partiu depois que adormeci na rede do estreito corredor da casa vazia