Qualquer novo adeus não cabe em meu peito. A imensidão do
mar atrai meus desejos ocultos por pura solidão, mas tamanho oceano jamais será
profundo o suficiente para tocar minha alma assim como seu sorriso.
Escolhi a cor branca das paredes de meu quarto, a qualidade
insignificante do vinho em minha taça, mas jamais desejei outro novo amor que
tanto me devasta o peito.
Cale minha boca, cuspa-me o rosto, todavia não me diga que
ama, por Deus! Meus dias será ainda suportáveis pois me acomodei em lhe ver
como utopia.
Que o despertar de sua voz em meu corpo se dissolva com o
som das ondas quebrando no casco e que os ventos leve carregue para longe o
perfume seu que persiste em minhas vestes.
Deveria eu, marinheiro, temer fortes ventos ou uma imensa
tempestade, mas ambas jamais paralisaria- me os membros como esse seu jeito
meigo de sorrir
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