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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Marinheiro





Qualquer novo adeus não cabe em meu peito. A imensidão do mar atrai meus desejos ocultos por pura solidão, mas tamanho oceano jamais será profundo o suficiente para tocar minha alma assim como seu sorriso.

Escolhi a cor branca das paredes de meu quarto, a qualidade insignificante do vinho em minha taça, mas jamais desejei outro novo amor que tanto me devasta o peito.

Cale minha boca, cuspa-me o rosto, todavia não me diga que ama, por Deus! Meus dias será ainda suportáveis pois me acomodei em lhe ver como utopia.

Que o despertar de sua voz em meu corpo se dissolva com o som das ondas quebrando no casco e que os ventos leve carregue para longe o perfume seu que persiste em minhas vestes.


Deveria eu, marinheiro, temer fortes ventos ou uma imensa tempestade, mas ambas jamais paralisaria- me os membros como esse seu jeito meigo de sorrir

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