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domingo, 19 de janeiro de 2014

Sobre a Janela


Tentei djavanizar as coisas, me esconder em um canto com pouca luz e um bom livro, permitir que um romance fora da lei como o descrito nas linhas e amontoados de páginas pudesse me distanciar dos breves momentos que estive tão perto de ti e aprisionado entre o certo e o errado, não me permiti ser o alvo de seus olhos.

Parece um dia comum de verão, o calor já está intenso como de costume, gente feliz vagando pelas ruas da cidade, cada coração batendo por motivos importantes, uma expectativa ou sonho, mas hoje, tudo que existe em mim está misticamente ligado a você.

Uma boa taça de vinho faz um pequeno homem pensar coisas grandes e brilhantes, talvez seja o mais perto que tal ser  vivo possa chegar de Deus, talvez o efeito do álcool me dirija a esta suposta conclusão e seguirá pela manhã seguinte soando ainda mais estúpida.

Esse meu coração que bate por aquela mulher, navega por aquele mar desconhecido que é seu coração,  causa medo e ao mesmo tempo tamanha alegria, assistir você respirar enquanto olha para o horizonte, permitir que o vento toque sua pele e carregue seu calor pelo céu.

Dentre tantas coisas que posso sentir, agradeço por simplesmente não precisar andar com o coração vazio.

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