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domingo, 14 de setembro de 2014

Um erro, caneta e papel






O café ocupou a caneca assim como suas palavras haviam ocupado a casa inteira.
Manhã de indiferença e chuva para regar essas malditas palavras, essas que congelam qualquer resistência, outro novo minuto que você pudesse voltar atrás.

Gostaria de agradecer o sorriso, dividir sua dor, subestimar suas convicções de maneira que sua boca não pudesse devolver.


Não lamentarei o empenho, jamais buscarei as causas ou qualquer explicação espiritual, física e social para tanto desprezo, apenas permitirei que as folhas recebam o verão, inverno e tantos outonos que seguiram sem que volte a macular essas terras com seus pés.

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