O café ocupou a caneca assim como suas palavras haviam
ocupado a casa inteira.
Manhã de indiferença e chuva para regar essas malditas
palavras, essas que congelam qualquer resistência, outro novo minuto que você
pudesse voltar atrás.
Gostaria de agradecer o sorriso, dividir sua dor, subestimar
suas convicções de maneira que sua boca não pudesse devolver.
Não lamentarei o empenho, jamais buscarei as causas ou
qualquer explicação espiritual, física e social para tanto desprezo, apenas
permitirei que as folhas recebam o verão, inverno e tantos outonos que seguiram
sem que volte a macular essas terras com seus pés.
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