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quinta-feira, 21 de julho de 2016

Depois das Dunas






O rosto aplica as formas do tempo, as incertezas molda os dias e um bom motivo o faz levantar em outra manhã.

Entre circunstancias negativas, modificamos a ocasião de uma chuva não prevista em um batismo nas águas, estamos próximos de Deus e não o reconhecemos.

Estranhos e ausentes, sucumbimos em incompetência, chegamos onde a vida permitiu, onde passamos a negociar as promessas feitas ao passado, diante de outros olhos, aguardando uma autorização divina para a felicidade.

A saudade é o seu deserto, para sobreviver deve- se retirar o que não lhe é útil, atravessar imensas dunas com o que é necessário é por toda vida uma questão de sobrevivência e parte desta passa a pertencer ao montante de areia sob um céu muitas vezes puramente azul.


O vento trata de desenhar as nuvens e encanta os olhos cansados enquanto o sol puni com temperaturas insanamente altas, regredimos ao ponto zero, iniciando sua jornada com uma indagação para ao término apenas agradecermos forjados e limpos e pisar onde é santo outra vez.

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