O rosto aplica as formas do tempo, as incertezas molda os
dias e um bom motivo o faz levantar em outra manhã.
Entre circunstancias negativas, modificamos a ocasião de uma
chuva não prevista em um batismo nas águas, estamos próximos de Deus e não o
reconhecemos.
Estranhos e ausentes, sucumbimos em incompetência, chegamos
onde a vida permitiu, onde passamos a negociar as promessas feitas ao passado,
diante de outros olhos, aguardando uma autorização divina para a felicidade.
A saudade é o seu deserto, para sobreviver deve- se retirar
o que não lhe é útil, atravessar imensas dunas com o que é necessário é por
toda vida uma questão de sobrevivência e parte desta passa a pertencer ao
montante de areia sob um céu muitas vezes puramente azul.
O vento trata de desenhar as nuvens e encanta os olhos
cansados enquanto o sol puni com temperaturas insanamente altas, regredimos ao
ponto zero, iniciando sua jornada com uma indagação para ao término apenas agradecermos
forjados e limpos e pisar onde é santo outra vez.
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