Ela dançava descalça no meio da sala, crente que estava ao centro de seu
coração, amando o nobre e misterioso Senhor Enkeli.
Ela caminhou para a beira do mar, enterrou seus medos na areia e
aguardou a maré subir afim de carrega-los para longe das margens.
O senhor Enkeli vende suas promessas, faz de sonhos alheios sua órbita.
Ao fim diz nunca ser o satélite ao seu amor, o centro indicado nada foi além de
uma ponte cujo o fim é seu abismo.
O senhor Enkeli diz tocar seu rosto como nunca antes outro, mas encanta
ao tocar a pluralidade de outras faces
aprisionadas a ele, sobre seu denominado e reservado amor, o mesmo que entregará
ao chão os joelhos de outra iludida mulher, este amor que cobrará por pouco e
causar imensa devastação em outra oportunidade.
Senhor Enkeli vai partir, deixar seus rastros por todos os cantos, para
que você recorde por toda a casa. Vai voltar e certificar- se em ti sobre o
feito, viver o que não lhe pertence. Seu ciclo não fala de amor, abomina o que
por ocasião deveria possuir, contudo ele busca indiscriminadamente determinar sua capitania, seu jogo de tensão o faz dominar e
vencer custando a outra parte o preço de um crime ao qual ela foi a vítima.
Ele permanece longe, aguarda o momento em que a sombras que a
convenceram antes sejam eficazes em tempos atuais, aplica seu jogo desonesto e
agridoce de um amor que ele não acredita sobre um pretexto qualquer, encobrindo
sua vaidade em controlar, onde sentimentos não são parte comum.
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