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sexta-feira, 7 de março de 2014

Este teu irmão estava morto, e reviveu.





Sozinho, construí um universo sintético, preto e branco, feito para cuidar de quem amo.

Amei sozinho, lábios vermelhos mancharam o meu rosto e a parede do quarto.

Sonhei junto, lapidei a dor, trancado em um quarto escuro.

Abri meus olhos, ofuscados pela distinta luz do farol de Noronha, chorei amargamente meus pecados.

Castigado pelo calor, prendendo em cativeiro os desejos mais sórdidos da carne.

Atingindo o extremo, controlando cada passo largado na rua como um presidiário em regime semiaberto.

Meditando paranoicamente Lucas 15. V32 e Vito Corleone.

Um imenso mar, centenas de barcos e apenas um marinheiro sabe o verdadeiro caminho.

No mar segui contra a corrente, conheci gente, mesmo descrente do futuro que viria a seguir.


Hoje, ainda com todos os defeitos, controlo todos os desejos e conceitos para que em um lindo dia todos aqueles que me rodeia , possa ver um pouco de você em mim. 

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