Comprei sua atenção á prazo, dividindo meus sentimentos em
trezentas leves prestações.
Estava tudo escrito, aguardando alguém que por alguns
minutos encontrasse em cada linha todos os seus defeitos.
Admito que tenha prazer em ser seu expectador, observando estes
caras concordando com todos os seus exageros. A culpa não é destes garotos, o
livro sobre “como conquistar uma mulher” sugeriu que é preciso deixa- la
confortável em relação a sua imagem, porém os muros de regras não permite
qualquer autonomia não contida no conjunto de páginas de capa mole por R$ 19,99
encontrado na estação do metro, o que torna o pobre aluno, um fantoche administrado
por um autor sádico. Com o tempo, este sentimento fictício é diluído e no
fim os caras desaparecem.
Eu aqui falando sobre defeitos alheios, mesmo revestido de
tamanha imperfeição, repleto de erros e finais hollywoodianos tristes. Este ano
poderia passar no tapete vermelho e receber o Oscar ou contar minhas histórias
de vida abordo de um ônibus para talvez receber uns poucos trocados
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