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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Bem que tentei falar de Amor




Comprei sua atenção á prazo, dividindo meus sentimentos em trezentas leves prestações.

Estava tudo escrito, aguardando alguém que por alguns minutos encontrasse em cada linha todos os seus defeitos.

Admito que tenha prazer em ser seu expectador, observando estes caras concordando com todos os seus exageros. A culpa não é destes garotos, o livro sobre “como conquistar uma mulher” sugeriu que é preciso deixa- la confortável em relação a sua imagem, porém os muros de regras não permite qualquer autonomia não contida no conjunto de páginas de capa mole por R$ 19,99 encontrado na estação do metro, o que torna o pobre aluno, um fantoche administrado por um autor sádico. Com o tempo, este  sentimento fictício é diluído e no fim os caras desaparecem.

Eu aqui falando sobre defeitos alheios, mesmo revestido de tamanha imperfeição, repleto de erros e finais hollywoodianos tristes. Este ano poderia passar no tapete vermelho e receber o Oscar ou contar minhas histórias de vida abordo de um ônibus para talvez receber uns poucos trocados

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